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terça-feira, 24 de junho de 2014

Em 8K: vitória do Brasil é exibida em resolução 16 vezes superior ao HD

Imagens em 8K já são uma realidade no Japão. Os engenheiros da rede de comunicação NHK trouxeram a tecnologia para a o Brasil, em um evento realizado nesta segunda-feira (23). E os sortudos puderam assistir à partida da Seleção Brasileira contra Camarões ao vivo, em qualidade 16 vezes superior ao HD, em resolução de 7.680 x 4.320 pixels.
Sistema de projeção 8K: volume de dados proporciona a qualidade incrível (Foto: Taysa Coelho / TechTudo)Sistema de projeção 8K: volume de dados proporciona a qualidade incrível (Foto: Taysa Coelho / TechTudo)

A transmissão foi feita simultaneamente para o Brasil e o Japão. Por aqui, o jogo foi assistido em um telão de 275 polegadas. A tela de projeção era como outra qualquer, e a magia ficava por conta de um projetor de imagens em 8K trazido pela companhia japonesa. Eles, aliás, providenciaram tudo o que foi necessário pra a transmissão: câmeras, equipamentos para conversão e até mesmo as caixas de som.
De acordo com Hiroshi Seno, engenheiro de sistemas da NHK, foram instaladas três câmeras, 8K e duas 4K slow motion, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. As 4K têm as imagens transformadas 8K através de um processo de conversão e o delay total da transmissão é de uns dois segundos. O atraso para a transmissão no Japão também não é muito grande: são apenas 20 segundos.
Centro de recepção de imagens 8K (Foto: Taysa Coelho / TechTudo)Centro de recepção de imagens 8K (Foto: Taysa Coelho / TechTudo)

As câmeras gravam uma imagem panorâmica geral do estádio e é feito um recorte do que será demonstrado. De acordo com Leandro Neuman Ciuffo, gerente de P&D da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) - instituto que forneceu a fibra ótica para a transmissão do jogo - a tendência é usar cada vez menos câmeras para esse tipo de evento, já que, com o tempo, a capacidade de gerar imagens irá melhorar.
A nova tecnologia conta com 22.2 canais de áudio, contra os 7.2 usados atualmente em modelos mais modernos de home theaters. De acordo com Seno, chegou-se a esse número depois de pesquisas, a fim de gerar uma experiência mais imersiva e próxima da realidade possível. Durante o evento, no entanto, foram usadas 33 caixas de som em torno de toda a sala.
A estrutura no local contava com uma central de recepção de imagem gerada no estádio, que a convertia (no caso das 4K slow motion) e a transmitia para a estação onde estava o projetor 8K. O aúdio escutado no evento foi o mesmo ouvido por milhões de brasileiros, concedido pela Fifa. No entanto, segundo os engenheiros, ele era recebido e tratado para ficar com a qualidade desejada.

Imersão total

A ideia para a equipe de engenheiros japoneses é que a tecnologia 8K crie nos espectadores uma sensação de imersão total. Para isso, de acordo com Seno, a técnica utilizada aumenta a imagem sem diminuir os pixels, usando um filtro para produzir isso.
Qualidade das fotos não permite transmitir com precisão a incrível qualidade do 8K (Foto: Taysa Coelho / TechTudo)Qualidade das fotos não permite transmitir com precisão a incrível qualidade do 8K (Foto: Taysa Coelho / TechTudo)

Ainda de acordo com engenheiro, o ideal é que a tela fique em um ângulo de 100 graus em relação a quem assiste à TV. Além disso, para ter uma sensação de estar dentro do programa, seria necessário um aparelho de, pelo menos, 85 polegadas. Aliás, esse é o tamanho do menor protótipo de televisor já produzido com a resolução 8K, feito em parceria com a Sharp. Para telas menores, eles têm outros planos, como usar em procedimentos médicos, como cirurgias.
A imagem de 7.680 x 4.320 pixels gerada pelo projetor 8K é encantadora. A sensação de estar em campo a cada lance, durante as comemorações dos gols ou faltas, é impressionante.  As imagens em zoom permitiam ver todos os detalhes de cada um dos que estavam em campo. E as 33 caixas de som faziam parecer que a torcida estava no salão.
Quem estava lá, inclusive, acredita que nunca mais vai ver TV da mesma maneira. “A qualidade da imagem faz muita diferença”, disse a fonoaudióloga Ivana Lutebark. Impressionada, ela complementtou: “Não vai ser a mesma coisa assistir aos jogos dentro de casa. O som também é incrível”.
Ainda não há previsão de quando o 8K chega ou mesmo de seu preço. (Foto: Taysa Coelho / TechTudo)Ainda não há previsão de quando o 8K chega ou mesmo de seu preço. (Foto: Taysa Coelho / TechTudo)

Mesmo sentados no local indicado para o ângulo de maior imersão, em situações de maior ação ou de super câmera lenta, parte da imagem parecia desfocada para quem assistia. Assim, era preciso deslocar o olhar a para visualizar bem a cena. Segundo Ciuffo, isso ocorre devido à compressão da imagem. Para conseguir transmiti-la ao vivo, usando a fibra óptica do RPN, os japoneses fizeram a transmissão de dados a 300 megabits/s. Sem a compressão, essa velocidade seria de 24 gigabites/s. O objetivo é reduzir essa taxa para 100 megabits/s até 2020. Detalhe: os cabos brasileiros suportam, no máximo, 20 gigabits/s.

Quando a 8K será realidade?

Por enquanto, os engenheiros têm planos de implementar a nova tecnologia apenas no Japão, mas estão abertos a parcerias com emissoras de outros países, inclusive brasileiras. A ideia é começar a transmitir algumas horas de conteúdo por cabo terrestre a partir de 2016 e via satélite em 2020. Segundo a equipe japonesa, ainda não dá para mensurar o quanto uma TV em 8K vai custar, mas acredita-se que, assim como as tecnologias antecessoras, os primeiros produtos nao devam ser dos mais baratos.
Durante a Copa do Mundo no Brasil, serão exibidos nove jogos ao vivo. As imagens, nesta última segunda-feira, foram exibidas para três pontos no Brasil e quatro teatros no Japão. Os interessados em participar das próximas transmissões ou outros testes com conteúdos gravados em 8K podem se inscrever através do site Globo Universidade. Vale ressaltar que, enquanto a resolução 4K engatinha no Brasil, a NHK já utliza a tecnologia em massa no Japão. Por enquanto, inclusive no Japão, ainda são realizados apenas testes. Os engenheiros da NHK fazem eventos para o público geral, na qual colhem opiniões e testam a tecnologia, principalmente na transmissão de programas de esporte. De acordo com Ciuffo, a companhia fez os primeiros experimentos com o 8K nas Olimpíadas de Londres, em 2012. No Brasil, o primeiro teste ocorreu em agosto de 2013, em Brasília, mas foi a transmissão de conteúdo gravado. 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

WhatsApp ou ZapZap? Confira no comparativo qual o melhor bate-papo

De desconhecido a popular em duas semanas, o ZapZap já foi baixado quase meio milhão de vezes, impulsionado pelo buzz que seu lançamento gerou e, é claro, pelos recursos que traz, todos baseados no app de código aberto Telegram. Mas, apesar do sucesso, será que o WhatsApp brasileiro consegue realmente competir de frente com a versão real? Veja o comparativo que o TechTudo preparou e confira se o ZapZap deve algo ao WhatsApp, mensageiro mais popular do país.
ZapZap tem código fonte liberado após polêmica sobre legalidade; entenda
ZapZap (Foto: Luciana Maline/TechTudo)ZapZap, mensageiro brasileiro, consegue superar o WhatsApp?  (Foto: Luciana Maline/TechTudo)

Contatos – Empate
ZapZap e WhatsApp alimentam sua base de contatos utilizando os telefones gravados na agenda do aparelho. Isso faz com que seja obrigatório ter o número de alguém para poder conversar, o que traz vantagens – não precisa logar com e-mail – e desvantagens – não há lista de contatos online, como no Facebook.
Multimídia – ZapZap
ZapZap pode enviar qualquer arquivo, WhatsApp se limita a vídeo, som e imagem (Foto: Reprodução/Paulo Alves)ZapZap pode enviar qualquer arquivo, WhatsApp se limita a vídeo, som e imagem (Foto: Reprodução/Paulo Alves)
Nesse quesito, o ZapZap leva vantagem. Apesar de o WhatsApp suportar envio de fotos, vídeos, localização, contato e áudio, o app brasileiro é superior pois permite que seus usuários compartilhem qualquer arquivo gravado na memória do aparelho.
Dessa forma, a única exigência para compartilhar algo no ZapZap é que o destinatário tenha um app adequado para abrir o arquivo, como um leitor de PDF, por exemplo. O recurso pode ser muito útil no ambiente de trabalho, meio em que o próprio WhatsApp ganhou muito espaço nos últimos anos.
Emoticons – Empate
Em termos de emoticons, aquelas carinhas e pequenos ícones que expressam emoções do usuário, há novo empate. WhatsApp e ZapZap oferecem o mesmo conjunto de opções agrupadas nas mesmas cinco categorias. Ambos são igualmente bons nesse recurso, não havendo nada que os diferencie.
Visual – WhatsApp
Aparência é bem semelhante, mas ZapZap peca nos banners de publicidade (Foto: Reprodução/Paulo Alves)Aparência é bem semelhante, mas ZapZap peca nos banners de publicidade (Foto: Reprodução/Paulo Alves)
Assim como no Telegram, sua versão customizada ZapZap traz praticamente o mesmo design utilizado no WhatsApp. As únicas diferenças estão na paleta de cores de cada aplicativo, e o papel de parede padrão do ZapZap, que remete ao Brasil – mas pode ser trocado a qualquer momento.
O desempate, portanto, fica por conta dos banners publicitários do ZapZap. Embora não sejam tão invasivos, eles deixam o aplicativo com aparência menos agradável do que seu concorrente, que garante que nunca exibirá anúncios.
Personalização – Empate
O ZapZap, assim como o Telegram, se iguala ao WhatsApp também nas opções de personalização. Elas não são muitas, se limitando à troca do papel de parede das conversas por qualquer uma armazenada no smartphone.
A única diferença entre os dois está na fonte. O WhatsApp exige o download de um app à parte que oferece opções de imagens, enquanto o Telegram as disponibiliza já dentro do mesmo app.
Ligações – Empate
ZapZap e WhatsApp empatam de novo, porém nivelando por baixo. Isso porque ambos não suportam chamadas de voz aos contatos via Internet, se limitando a envio de arquivos de áudio gravados – esse recurso, aliás, funciona da mesma forma nos dois apps. O WhatsApp prometeu que as ligações passarão a integrar o conjunto de funções do mensageiro, mas, enquanto o recurso não sai, o empate fica estabelecido.
Custo – ZapZap
ZapZap é gratuito, enquanto WhatsApp cobra anualmente (Foto: Luciana Maline/TechTudo)ZapZap é gratuito, enquanto WhatsApp cobra anualmente (Foto: Thaisy Pecsén/TechTudo)
WhatsApp é gratuito durante os primeiros meses de uso, período após o qual é cobrada uma taxa de R$ 2,24 anuais para continuar usando. Segundo os criadores, o objetivo é mantê-lo sem anúncios, o que foi reafirmado pelo Facebook após a compra selada em fevereiro.
No entanto, o ZapZap segue a mesma ideia do Telegram e promete não cobrar nada dos usuários. Em contrapartida, o mensageiro brasileiro exibe anúncios como forma de monetizar o programa. Apesar de incomodar alguns usuários, a garantia de gratuidade pode valer a pena.
Plataformas – WhatsApp
Apesar de ZapZap rodar no navegador, WhatsApp está em mais plataformas mobile (Foto: Luciana Maline/TechTudo)Apesar de ZapZap rodar no navegador, WhatsApp está em mais plataformas mobile (Foto: Luciana Maline/TechTudo)


Um dos grandes atrativos do ZapZap frente ao concorrente é sua habilidade de rodar no navegador, recurso que permite mandar e receber mensagens no computador. Porém, ZapZap ainda não tem versões para
 iOS ou Windows Phone, o que deixa o WhatsApp em ampla vantagem nos dispositivos móveis. A boa notícia é que o ZapZap deverá chegar no iPhone no final de junho, e no Windows Phone nos meses seguintes, ainda em 2014. 
Conclusão – WhatsApp
Apesar de estar há mais tempo no mercado, WhatsApp perde para o ZapZap em termos de recursos em geral, como a habilidade de trocar qualquer tipo de arquivo com os contatos ou o acesso via navegador. Além disso, ZapZap usa a nuvem do Telegram para permitir chat criptografado, dedicado a quem não deseja ter suas mensagens interceptadas.
No entanto, a versão brasileira ainda não chega nem perto dos mais de meio bilhão de usuários ativos no WhatsApp. Com menos de meio milhão de downloads e 200 mil usuários ativos, o ZapZap ainda dificulta a troca de mensagens com boa parte dos contatos da agenda. Dessa forma, apesar de obterem os mesmos 6 pontos no comparativo, o número de usuários se tornou o desempate.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Galaxy S5 será lançado em janeiro, afirma imprensa coreana

O Galaxy S5 pode ser lançado em janeiro. Ao menos é o que garante a imprensa sul-coreana em notícias publicadas nesta quinta-feira (10). Segundo as reportagens, fontes internas da Samsung garantem que a fabricante antecipará o lançamento do seu próximo top de linha por conta do "decepcionante" volume de vendas do modelo atual, o Galaxy S4.
Galaxy S4 (Foto: AFP)Galaxy S5 pode ser lançado em janeiro, segundo fontes de jornais coreanos (Foto: AFP)
Apesar de rumores que surgiram em julho de que o gadget já teria alcançado a marca de 20 milhões de unidades à época, ao que tudo indica os meses seguintes não foram de tanto sucesso, especialmente após a chegada de concorrentes de peso ao mercado no segundo semestre. Por isso a decisão de antecipar o S5.
Tanto o Galaxy S4, neste ano, como o Galaxy S3, em 2012, foram revelados em períodos mais adiantados no calendário: o S4 em março deste ano e o S3 em maio de 2012. Dessa vez, a empresa quer fazer o anúncio logo no primeiro mês do ano que vem, para disponibilizá-lo ao público em fevereiro.
Entre elas estão um processador de 64-bit Exynos 5430, com oito núcleos, e também uma poderosa câmera de 16 megapixels com melhorias na performance de baixa luz e estabilizador ótico de imagem, usando o sensor ISOCELL, apresentado recentemente pela companhia.A companhia ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso e qualquer novidade confirmada pela própria Samsung só deve ser revelada no fim do ano ou já no início de 2014. Apesar disso, as especulações continuam e dão conta também de especificações técnicas que o smartphone poderá possuir.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mudança nos endereços da internet incluirá mais de 1.700 sufixos, como '.pizza' e '.rio'

A organização responsável por administrar os chamados domínios de topo genéricos, a Icann, aprovou recentemente o último lote de pedidos de novas terminações. No total, são 1.745 sufixos liberados que se somarão aos 22 atualmente em uso (".org", ".net", por exemplo).
A mudança, a maior na história dos endereços da web, implica que empresas e pessoas físicas passam a poder controlar esse tipo de domínio, algo que antes era reservado apenas a governos e organizações relacionadas à infraestrutura da internet.

Para o internauta, isso significa mais sites com endereço intuitivo (como "saopaulo.pizza", "mpb.music" ou "prefeitura.rio"), mas também potenciais problemas com fraude -em um documento, a Icann aponta para terminações de "alto risco" como ".credit", ".shop" e ".discount", já aprovadas.
Em 2011, após o anúncio da iniciativa, a Dell, a HP, a Samsung e outras 84 empresas publicaram uma carta aberta para tentar impedi-las, com a alegação de que as justificativas eram insuficientes e que os novos sites poderiam causar dano à reputação das marcas, além do custo alto.

PREÇO ALTO

A Icann cobra US$ 185 mil para analisar um pedido, mas, somadas as exigências técnicas e jurídicas, o gasto total para cada domínio acaba sendo de por volta de US$ 700 mil, segundo Rob Hall, diretor da Momentous, empresa canadense que solicitou quatro terminações.
A manutenção custa por volta de US$ 150 mil anuais.
"Não sabemos se todas serão exitosas [financeiramente], mas essa não deixa de ser uma boa oportunidade", diz Hall. Os pedidos dele incluem ".sucks", considerada de alto risco, e ".rip", cuja ideia é ser usada para sites que homenageiam mortos.
Todos os sufixos aprovados passaram à fase de contratação, seguindo uma ordem definida por sorteio, e muitos devem estar no ar no fim deste ano e no começo do ano que vem.
Sete empresas brasileiras têm pedidos: Bradesco, Globo, Ipiranga, Itaú, Natura, UOL e Vivo, além do NIC.br. Solicitações do país incluem ".ltda", ".final", ".bom" e ".rio" (da prefeitura carioca).
Sozinho, o Google fez 101 requisições (entre elas estão ".web", ".blog" e ".youtube").
"É algo importante para a inovação ", diz Rodrigo de la Parra, vice-presidente da Icann para América Latina. "Dá às companhias oportunidades competitivas e, aos usuários, de identificação."
Já para Demi Getschko, diretor do NIC.br, órgão que é uma espécie de supervisor da web no Brasil, novos domínios são desnecessários. "Ninguém nunca deixou de criar um site por não existir um sufixo que não fosse de seu gosto ou que não representasse sua ideologia."
"Isso acaba gerando ruídos e conflitos, como foi o caso da Amazon", diz, referindo-se à terminação requerida pela varejista americana, que suscitou protestos de países amazônicos (entre eles o Brasil) e, por isso, teve sua avaliação prorrogada.
Editoria de Arte
Editoria de Arte
Fonte: UOL

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Lista reúne produtos ‘fail’ lançados pelas gigantes de tecnologia

O mundo da tecnologia não é feito apenas de sucessos. Até mesmo empresas como Apple, Sony,Google e Microsoft já lançaram produtos que decepcionaram os usuários e foram um fiasco de vendas. Alguns eram complexos demais, enquanto outros deixaram a desejar na qualidade. Para ajudar a relembrar alguns fracassos das gigantes, o TechTudo preparou uma lista com grandes fails do mercado.
Google Nexus Q
Nexus Q é a nova aposta do Google: um reprodutor social de mídia (Foto: Divulgação) (Foto: Nexus Q é a nova aposta do Google: um reprodutor social de mídia (Foto: Divulgação))Nexus Q, com Android, foi uma aposta furada do Google que durou pouco no mercado (Foto: Divulgação)
Lançado em meados de 2012 por US$ 299 (cerca de R$ 660), o Nexus Q tinha a proposta de ser uma central de reprodução multimídia Android. Entre as funções, tinha a possibilidade de reproduzir arquivos diretamente da nuvem e trabalhar com transferência de arquivos via NFC com outros produtos da Google.
O Nexus Q trazia sistema Android 4.0 (Ice Cream Sandwich) integrado com o Google Play. No entanto, com o lançamento dos Nexus 4 e 10, o reprodutor esférico foi deixado de lado em caráter não oficial. O projeto foi arquivado, a produção cancelada e os produtos enviados gratuitamente para quem já havia comprado na pré-venda.
Sony Sountina NSA-PF1 
Sountina, da Sony, tinha design questionável e preço muito salgado (Foto: Divulgação)Sountina, da Sony, tinha design questionável e preço muito salgado (Foto: Reprodução/The Verge)
Não, isso não é um sabre de luz gigante no meio da sala. O Sountina, lançado pela Sony, foi descrito como uma “coluna de música” para reprodução do som em todas as direções. Foi anunciado em 2007, mas só começou a ser comercializado em 2008, com resultados decepcionantes.
O aparelho, recoberto em couro, media quase dois metros de altura e entrou no mercado com o preço salgado de US$ 10 mil (cerca de R$ 22,3 mil). No entanto, não trazia nada de realmente excepcional, além do design inovador. Poucas unidades foram vendidas, antes do produto ser retirado das prateleiras.
Sony Rolly
Sony Rolly era uma mistura entre caixa de som e robozinho dançante (Foto: Divulgação)Sony Rolly era uma mistura entre caixa de som e robozinho dançante (Foto: Reprodução/The Verge)
Mais um fail da Sony foi o Rolly, anunciado em 2007 com a promessa de ser um reprodutor musical e também um robô. O produto, com formato e tamanho semelhante a um ovo, tinha um HD interno de 2GB, luzes embutidas e conexão Bluetooth para reprodução de músicas vindas de qualquer aparelho com o recurso.
A função que realmente chamava a atenção no Rolly, entretanto, era sua dita “dança”. O robozinho oval vinha com um programa que podia analisar as faixas previamente e criar um padrão de movimentos para que ele se movimentasse ao reproduzi-la. A opção de "improviso" também existia, assim como a possibilidade de comprar Rollies com braços e outros acessórios.
Infelizmente, o preço salgado de quase U$ 400 pareceu um pouco demais para o público, o fez com que o lançamento não tivesse muito sucesso. Em alguns países, como nos EUA, o Rolly foi retirado das prateleiras.
Windows Vista
Windows Vista tinha a missão de substituir o XP, mas foi uma grande decepção (Foto: Divulgação)Windows Vista tinha a missão de substituir o XP, mas foi uma grande decepção (Foto: Divulgação)
Apesar de ter tido um bom número de vendas, o Windows Vista pode ser facilmente considerado uma das maiores falhas da Microsoft. Foi anunciado em 2005 e lançado em 2007, mas não agradou aos usuários: o Vista era um sistema pesado, cheio de falhas e bugs, que rodava com dificuldade na grande maioria dos computadores da época.
As principais críticas ao Windows Vista eram direcionadas aos problemas de privacidade, segurança, performance, suporte a drivers, entre outros. O sistema precisava de computadores potentes para rodar, mas tinha problemas de compatibilidade com alguns dos monitores HD modernos. Além disso, sistemas de encriptação desnecessários foram acrescentados, o que aumentou o preço, entre outras coisas.
Apple Maps
Apple Maps foi a grande promessa do iOS 6, mas passou vexame frente ao Google Maps (Foto: Divulgação)Apple Maps foi a grande promessa do iOS 6, mas passou vexame frente ao Google Maps (Foto: Divulgação)
Após a polêmica retirada do Google Maps do iOS, o sistema de mapas da Apple foi um verdadeiro fiasco entre os usuários. O aplicativo tinha informações incorretas, imagens de má qualidade, distorções, entre outros problemas.
A baixa qualidade do Apple Maps era tão evidente que até o próprio diretor executivo da empresa, Tim Cook, lançou um pedido de desculpas aos consumidores e sugeriu que eles usassem aplicativos de seus concorrentes até que as falhas fossem corrigidas. Entre elas, por exemplo, estavam paisagens que desapareciam, ruas que não existiam e cidades inteiras sendo substituídas por hospitais.
Não bastasse essa situação embaraçosa, a polícia da cidade de Victoria, na Australia, soltou um comunicado, em dezembro de 2012, alertando sobre o perigo do Apple Maps. Segundo as autoridades, o serviço poderia até mesmo a causar morte, já que usuários se perderam no parque nacional Murray-Sunset após seguirem as direções do aplicativo. Alguns chegaram a passar mais de 24 horas perdidos no local, onde as temperaturas são altas, não existe fácil acesso à agua e nem sinal de celular.
Twentieth Anniversary MacIntosh 
20th_century_macTwentieth Anniversary Macintosh deveria comemorar o aniversário da Apple, mas foi um fiasco (Foto: Divulgação)
Lançado pela Apple em 1997 para comemorar o seu vigésimo aniversário, o Twentieth Anniversary Macintosh teve uma vida curta. O aparelho, que além de computador também era uma televisão,  foi anunciado com o preço de US$ 9 mil (cerca de R$ 20 mil), mas chegou às lojas por "apenas" US$ 7.499 (R$ 16,7 mil);
O TAM foi lançado em poucos países e teve uma baixa produção. Entretanto, não só o preço e o design desagradáveis ajudaram a afundar o aparelho, a própria Apple vendia o PowerMac 6500, um computador com especificações quase idênticas, mas por US$ 2.999 (cerca de 6,7 mil).
Quando o produto foi oficialmente cancelado, em 1998, seu preço despencou para a casa dos US$ 1.995 (R$ 6,7 mil). Atualmente, o TAM ainda é vendido a como peça de colecionador, graças às poucas unidades existentes no mercado. Os preços variam entre oito a 15 mil dólares.
Apple Pippin
Pippin marcou a entrada e também a saída da Apple no mercado de consoles (Foto: Divulgação)Pippin marcou a entrada e também a saída da Apple no mercado de consoles (Foto: Divulgação)
Você já se perguntou o motivo pelo qual a Apple até hoje não lançou um console para concorrer com Microsoft, Sony e outras empresas? A resposta talvez seja o Pippin, listado como um dos 25 “Piores Produtos Tecnológicos de Toda a História” pela revista PC World.
Lançado em 1995, o console ficou no mercado por cerca de dois anos e vendeu apenas 42 mil unidades. Os problemas com o Pippin eram muitos: o preço de US$ 600 (R$ 1.340) custava quase o dobro dos concorrentes, seu hardware ultrapassado, o sistema de conexão com a Internet era lentíssimo e, por rodar um sistema operacional Mac, quase não existiam jogos para ele.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Xbox Fusion deve ser o nome do novo console da Microsoft, segundo indícios


Durante a última semana a Microsoft adquiriu vários domínios indicando que o nome de seu novo console se chamará Xbox Fusion, sendo este o único nome que de fato foi registrado pela empresa. Embora os recentes rumores apontassem para Xbox Infinity, e muito tenha se especulado por Xbox 720, o ato afasta tais teorias da realidade. A revelação foi feita pelo site Fusible, que é focado em notícias envolvendo registro de domínios.
Os sites comprados possuem nomes bastante sugestivos, como XboxFusion.com, XboxFusion.info, XboxFusion.biz, XboxFusion.de, XboxFusion.co.uk e muitos outros trazendo os nomes Xbox e Fusion juntos. Curiosamente, acessar qualquer um destes resulta em um redirecionamento para o site oficial xbox.com.
Novo rumor levanta novamente a questão sobre o nome do novo Xbox (Foto: Reprodução/ VGRepublic)Novo rumor levanta novamente a questão sobre o nome do novo Xbox (Foto: Reprodução/ VGRepublic)
É interessante analisar como este nome representa exatamente o ponto de vista da Microsoft exposto em entrevistas e informações vazadas sobre seu console, a ideia de juntar todos os tipos de mídia e entretenimento em um só pacote. Xbox Fusion não só soa adequado para fins de marketing, mas também se encaixa perfeitamente para mostrar ao mundo que a empresa tenta alcançar e abranger um público maior, tentando convencer as pessoas de que elas não estão comprando somente um videogame, mas muito mais.
Este é o rumor mais consistente que se teve notícia nos últimos meses, mas para obter confirmação será necessário aguardar o anúncio oficial console, que acontece dia 21 de Maio.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Apple faz 37 anos; conheça a história da empresa criada por Steve Jobs


Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne criaram a Apple no dia primeiro de abril de 1976, em Cupertino, no Vale do Silício que existia na Califórnia. Wozniak era aficionado por eletrônica e tinha criado parte das Blue Boxes que existiam na época, uma forma de crackear as linhas telefônicas que existiam nos Estados Unidos. Com esse conhecimento, o trio começou a produzir computadores em miniatura em uma garagem, que seriam o primeiro passo para revolucionar a tecnologia.
Steve Jobs, um dos criadores da Apple, e uma das suas maiores inovações: O iPhone (Foto: Wikimedia Commons)Steve Jobs, um dos criadores da Apple, e uma das suas maiores inovações: o iPhone (Foto: Wikimedia Commons)
Antes da Apple, Steve Wozniak trabalhou na HP, emprego que o auxiliou a entender sobre engenharia de tecnologia e o colocou como o primeiro desenvolvedor da empresa. Steve Jobs trabalhou um tempo como desenvolvedor da Atari, a gigante dos videogames que começou a dominar os fliperamas, ao lado de Nolan Bushnell, mas descobriu que seu negócio era fazendo marketing e auxiliando na criação de produtos, não trabalhando como empregado.
Os dois, junto com Ronald Wayne, desenvolveram um kit, o Apple I, de eletrônica que permitia que o cliente construísse sua própria máquina, inaugurando a empresa e a era de computadores pessoais. Eles queriam tirar o monopólio da computação das mãos da IBM, a maior empresa na época.
A empresa, que passou a ser liderada por Steve Jobs, decolou com o lançamento do Apple II em 77, ganhando investidores e criando uma máquina que conseguia rodar programas gráficos, jogos eletrônicos e utilitários. Em ascensão, a equipe da Apple conheceu a Xerox em 1979 e passou a copiar seu sistema de interfaces que funcionava com mouse em novos projetos.
Apple II (Foto: Reprodução)Apple II, o segundo projeto da empresa (Foto: Divulgação)
O primeiro Macintosh surgiu em 1984, acompanhado pela propaganda com referência ao escritor George Orwell. Projetado por Jef Raskin, o computador teve interferência direta de Steve Jobs, que estimulou disputas entre a equipe do Mac e um computador concorrente, o Lisa, dentro da própria Apple. Apesar de ter popularizado o mouse e vir com o sistema operacional Windows, da Microsoft, o Macintosh não conseguiu conter o avanço do IBM-PC, seu principal concorrente. O licenciamento do Windows para os PCs também gerou brigas judiciais entre Jobs e o fundador da Microsoft, Bill Gates.
Pouco antes do lançamento do Mac, Steve Jobs contratou um executivo chamado John Sculley, vindo da Pepsi, em 83. Com as vendas pouco animadoras do Macintosh e o estilo centralista de gestão de Jobs, Sculley decidiu demiti-lo em 1985. Steve Jobs foi criar a NeXT, para voltar a trabalhar com computadores, e ajudou na criação da Pixar, um dos primeiros estúdios de animação a fazer um filme totalmente em 3D, com Toy Story.
John Sculley conseguiu fazer a Apple voltar a ter relevância até 1990. Com apostas em câmeras digitais e players e áudio, a empresa começou a perder relevância. Sculley foi pioneiro nos dispositivos móveis sensíveis ao toque, lançando o Newton em 92. Mas ele não conseguiu permanecer no cargo de CEO por muito tempo.
Macintosh, lançado em 1984 (Foto: Divulgação)Macintosh, lançado em 1984 (Foto: Divulgação)
Michael Spindler assumiu a presidência em 93, mas não ficou muito tempo e cedeu espaço à Gil Amelio em 1996. Amelio decidiu comprar a NeXT e, dessa forma, trouxe Steve Jobs de volta, primeiramente como consultor. Aos poucos, Jobs novamente assumiu uma posição central na Apple.
Antes de morrer em 2011, Steve Jobs expandiu a Apple para além da computação pessoal e fez a empresa revolucionar em outras áreas. Em 2001, anunciou o MP3 player iPod junto com a loja iTunes, que é uma das plataformas mais bem-sucedidas de venda online de músicas. Em 2007, lançou o iPhone, a fusão do iPod com um telefone celular, que popularizou as superfícies sensíveis ao toque.
No ano de 2010, revelou um protótipo de iPhone que funciona como um tablet. Foi dessa forma que surgiu o iPad, provocando uma transformação na computação e oferecendo recursos multimídia sem precisar usar um teclado ou um mouse físicos. Os produtos da Apple tem um alto custo no mercado, mas são sinônimo de qualidade e eficiência. Fundadores da empresa, como Steve Wozniak, trabalham como conselheiros dos novos produtos, mesmo sem envolvimento direto com a manufatura.
O primeiro iPhone, lançado em 2007 (Foto: Divulgação/Apple) (Foto: O primeiro iPhone, lançado em 2007 (Foto: Divulgação/Apple))O primeiro iPhone, lançado em 2007 (Foto: Divulgação/Apple)
E o funcionário responsável pelo design e o visual moderno da Apple é um profissional chamado Jonathan Ive, que trabalhou próximo de Jobs nos últimos anos de sua vida. Steve Jobs, diferente de seu rival Bill Gates, trabalhou diretamente com a empresa que criou até janeiro de 2011, quando o câncer o impediu de continuar as atividades.
Atualmente, a Apple está sendo presidida por Tim Cook, o homem escolhido por Jobs para assumir seu cargo. Além do iPhone 5 e das novas linhas de iPad e iPad mini, a empresa estuda criar gadgets de baixo custo para concorrer com a Samsung e novos produtos multimídia, como o iWatch, que é assunto de recentes rumores.